Embaraçado na teia o homem perdeu sua identidade mais intima, como um computador, desconectado, busca o verdadeiro eu, aquele que dirige a maquina humana plasmada nesta terra encarnado em um avatar de carne e osso, perdeu a lembrança que todos os primitivos desde o oriente mais remoto até o ocidente mais longínquo sempre carregaram intrínseco em seu DNA; a certeza da existência do espirito, do esquimó ao tupinambá sempre foi sabido que somos nosso espirito, a essência, a fagulha divina, corpo etéreo, Parte imaterial do homem, consciência, espectro, e tantos outros predicados que se refere á mesma subjetividade; sua glândula pineal petrificou e logo se tornou um “zumbi cool ”, ligado, antenado, descolado, e zumbizado dentro da maquina artificial construída pelo próprio homem pra individualiza-lo dentro de seu próprio reino na segurança de um país de um só elemento, ele, mais ninguém, pessoas conectadas na rede artificial e desconectada na realidade humana, da natureza do homem...
Quando um pai precisa mandar um zap para o filho que está no quarto a horas ou a mãe um msn pra filha que vive na rede social, e um encontro na sala de jantar é uma mera coincidência é hora de rever os valores mais íntimos da raça humana, e buscar as origens do verdadeiro ser e ativar as ligações psicossomáticas pessoal e interpessoal. Pra ajudar na compreensão vou entrar no campo da psicanalise junguiana, com um trecho da sincronicidade do coletivo:
--“O psiquiatra suíço Carl Jung desenvolveu, em seu estudo Analítico, um conceito que pode ajudar a explicar esses tipos de fenômenos e essa realidade de interconectividade: o “Inconsciente Coletivo”. Grosso modo, para Jung, além do nosso consciente, subconsciente e inconsciente (postulado por Freud), existe uma camada ainda mais profunda compartilhada por todos os indivíduos, portanto coletiva, a qual todos estamos sujeitos. É como se fosse uma grande rede, que está presente em cada um de nós, e em todos nós”.
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O sufi caminha para dentro de si, com a mente no presente destitui o ego e torna-se um com o único esta dentro do mundo, mas não pertence mais a ele, transcendeu ao caos e a matrix então se torna, um ser completo ciente da realidade que o cerca ele não mais estará incompleto, ele é um com o todo é “sufi– ciente”, um viajante no caminho da ciência, não a ciência cientifica, mas a ciência de estar consciente, de ser conhecedor de si, consigo. Um objeto desperto não mais precisa crer, nem tão pouco ser induzido, ele simplesmente compreende o algo mais em sua plena singularidade...
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Então o individuo encontra a paz dentro da ciência, e aprende a exercer a paz-ciência, não esta paciência plástica e poluída que esta em curso no meio da humanidade que apenas sustenta o ego; mas a raiz da palavra em si, mesmo dentro do caos, ele esta em paz, pois dentro dele não ha caos, o caos está lá fora junto com aqueles que estão “fora de si”, então me lembro do salmo de Davi que diz “1000, cairá a teu lado 10.000 a tua direita, mas tu não serás atingido” salmo 91... Pois estamos aqui, mas não estamos aqui, porque nosso universo está dentro de nós e cada um é seu próprio universo então junto formamos uma galáxia assim como o macro é o micro, afinal mesmo na matéria como no espírito, um individuo possui tanta bactéria em seu corpo vivendo em perfeita simbiose quanto o planeta e o numero de seus habitantes, então se desequilibro esta simbiose crio uma lacuna que poderá vir a ser uma doença, um câncer, (como você acha que está o planeta neste momento?) se meu espirito esta em simbiose com o cosmo nada o atinge, se desconecto, esta conexão energética então temos um individuo doente enfermo da alma por que você acha que a cada ano aumenta mais os casos de suicídio, depressão, pânico, em adultos? E mais ainda em jovens? Pois esta geração já nasceu doente seus tutores materiais e espirituais estão desconectados em estado catatônico seu tempo está sento drenado roubado como um vampiro drena o sangue da vítima e a criança já nasceu sem orientação deles então, torna-se mais fragilizado ainda, e qualquer brincadeira macabra como a “baleia azul” pode dominar sua psique; quando se torna escravo do ego se torna um zumbi moderno, em troca de um falso sucesso doa-se uma vida, muitas vezes 12 a 18 horas por dia em busca de uma satisfação imposta pelos meios de comunicação de massa, então você consome, consome, consome, pra satisfazer um ego que nunca se satisfaz e em troca da tudo que você tem, seu tempo. Tudo se resume no seu tempo, o tempo que você tira da tua esposa, do teu filho, de você, de seus pais, de ociosidade. Você sabe a importância da ociosidade? É ela que te proporciona os grandes insights da sua vida, as grandes ideias a saída de problemas, é nela que você da um “stop” para a consciência pra que seu subconsciente possa fazer um “restart” na consciência e o ponto de vista mudar de ângulo, dentro de uma mesma situação problemática e a resposta simplesmente flui de dentro pra fora... Então pra que o individuo possa crescer, evoluir ele precisa caminhar pra dentro e expandir-se pra o cosmo e conectar seu universo pessoal ao todo e interconectar-se à singularidade, ou seja, voltar ao seu inconsciente coletivo e harmonizar seu universo á galáxia e compreender que a teia cuja ligação ele faz parte já está criada desde a criação do universo e esta, artificial, criada pelo homem é apenas uma ferramenta de distração e trabalho material, que roubalhe o tempo, tempo esse de elevação de evolução, não a de Darwin, mas a de Jung ..., evoluir para transcender.
Então, a compreensão do verdadeiro amor, simplesmente brota de seu ser...
Mas este assunto abordarei em outro post. Siga-nos nesta viagem...
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